terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A forca...

Chegou o dia da cirurgia, ou seja da “forca”, porque para mim parecia que eu estava indo para o abatedouro, morrendo de medo da situação, da cirurgia, imaginem só, nessa vida toda eu só havia levado quatro pontos na testa, porque foi o único procedimento cirúrgico que me lembro de ter levado como recordação.Mas chegando à clínica com minha esposa, me internei e fomos para o apartamento, pois já estava quase na hora da cirurgia. Não podia deixar de comentar a parte cômica disso tudo, foi quando a enfermeira me trouxe as minhas vestes cirúrgicas, como a toca, os sapatinhos e um roupão tamanho P, que deixava toda minha bunda de fora e se eu levantasse os braços deixava também o “playground” à mostra rsrsrsrs... Aí eu me lembrei que isso para eles é a coisa mais normal, e fui levando na brincadeira.Chagando na sala de cirurgia meu médico até brincou comigo, agora Paulo não tem como correr...rsrsrsr
Fui eu então, sentei na cama e tirei o roupão, quando as enfermeiras olharam me disseram que não precisava tirar, mas ele não tampava nada mesmo e ao deitar, eles me amarraram com os braços abertos que nem Cristo Redentor, pensei comigo mesmo, to ferrado!!!O que a gente não faz por um filho...Quando deitei, só me lembro que pedi ao anestesista que me apagasse, porque estava morrendo de medo, lembro dele me falando que eu iria sentir um pouquinho de sono...e ao acordar já estava no quanto todo enrolado e quicando na cama de tanto frio, reação da anestesia. Minha esposa me contou que eu conversava demais dormindo e após eu tomar consciência de tudo e começar a sentir as pernas, adivinha a primeira coisa que eu fiz...é claro que foi verificar se ele reagia...até que percebi que ele estava tudo certinho com ele,mas é claro que um pouco inchado e com uma sacola de gelo em cima dele.
Passei uma noite na clínica e no outro dia fui para casa.

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